Cassimiro Dombrowsky, filho de polaco, nasceu numa pequena propriedade rural do interior de Santa Catarina e, como muitos, acreditando na proparganda do governo, foi tentar a sorte nos projetos de colonização na Amazônia. Chegou a ter um modulo na Transamazônica, mas as precárias condições obrigaram-no, juntamente com a família, a procurar por novos lugares. Chegou ao Tapajós no início da década de 1980, indo morar na comunidade Nuquini situada a margem esquerda do rio. Como o lote que ocupava ficava distante do rio resolveu transferir-se para outra. Mudou-se então para a margem direita onde fixou residência em Acaratinga, à época denominada Caxiricatuba. Polaco, como é conhecido entre os ribeirinhos tapajônicos, tornou-se uma liderança política no enfrentamento com o Ibdf no período que o órgão federal pretendia retirar os moradores tradicionais da Floresta Nacional do Tapajós. A partir da avaliação do fracasso dos projetos de colonização por onde passou resolveu optar por viver de acordo com o estilo de vida dos ribeirinhos. Engerou-se em caboclo sem perder a polonidade que cultiva falando em polonês com os filhos. Muito brincalhão e um grande contador de "mentiras" sempre me cumprimentava em polonês quando nos encontravamos. Seus filhos casaram-se com mulheres caboclas. Carlos Dombrowsky, filho mais velho, foi presidente do Sindicato dos Trabalhadores Rurais de Santarém e posteriormente do Sindicato dos Trabalhadores Rurais de Belterra. Na foto vemos Polaco, sua esposa, o filho mais novo, noras e netos.
Paragem para digitoscritar vislumbres, ideações, miradas e audições.
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QUEM SOU EU
- Joaõ Valentin Wawzyniak
- Londrina, Paraná, Brazil
- Antropólogo e professor do departamento de Ciências Sociais da Universidade Estadual de Londrina. Agrada-me pintar, fotografar, ler e escrever.
ARTE
"O mesmo objeto pode expressar significados diferentes para diferentes sujeitos, ou para um mesmo sujeito em diferentes momentos... É a relação com a fantasia do sujeito que o objeto relacional se define... " Lygia Clark
"É o espectador que realiza a obra". Marcel Duchamp
"Ver um mundo num grão de areia". William Blake
"Fui à floresta porque queria viver profundamente... e sugar a essência da vida". Thoureau
Museu do Olho. Curitiba, 23 de fevereiro de 2008.
"É o espectador que realiza a obra". Marcel Duchamp
"Ver um mundo num grão de areia". William Blake
"Fui à floresta porque queria viver profundamente... e sugar a essência da vida". Thoureau
Museu do Olho. Curitiba, 23 de fevereiro de 2008.
HAI KAI
Hai Kai - "É um poema sintético com a menor forma de traduzir em palavras o sentimento que vai na alma ... é o leitor que faz da imperfeição ... uma perfeição de arte ... é uma obra aberta". Yone Noguchi - The spirit of japonese poetry.
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